domingo, 18 de dezembro de 2011

Os girassóis


Você já viu um girassol?

Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é por essa razão que é, popularmente, chamada de girassol.
Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente a luz solar.
É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.
E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura?
Certamente, em pouco tempo, ela morreria.
*   *   *
Assim como os girassóis, nosso corpo físico também necessita da luz e do calor solar, da chuva e da brisa, para nos manter vivos.
Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para prosseguir firme. O Espírito igualmente necessita da Luz Divina para manter acesa a chama da esperança.
Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto.
Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.
Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos dia a dia como uma planta mirrada e sem vida.
Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do desânimo e ficamos a reclamar da sorte, sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.
É preciso compreender os objetivos traçados por Deus para a elevação de Seus filhos, que somos todos nós.
E para que possamos crescer, de acordo com os planos divinos, o Criador coloca à nossa disposição tudo o de que necessitamos.
É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas...
A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.

São as possibilidades de aprendizado, que surgem a cada instante da caminhada, tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.
Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?
É possível que, em pouco tempo, nossas forças esmoreçam e não nos permitam, sequer, gritar por socorro.
Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso buscar os recursos disponíveis.
É preciso imitar os girassóis. Buscar sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.
É preciso buscar o apoio da família, nos momentos em que nos sentimos fraquejar.
É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.
É preciso, acima de tudo, buscar a Luz Divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.

*   *   *
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.
Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a Luz Divina através da oração sincera.
Redação do Momento Espírita utilizando pensamentos finais extraídos do texto do Momento Espírita Na barca do coração, disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.
Em 09.03.2009.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A INVEJA...

        Olá amigos, eu venho a anos desculpando e perdoando minha irmã, ela é 02 anos mais velha que eu. e me culpa por um serie de coisas. Ela disse que nunca pode ter nada na vida porque tudo vinha dos meus irmão, um dia eu ri dela de dar gargalhada, porque eu disse a ela que era eu quem tinha que ter raiva da vida e de todos os meus outros 04 irmão incluindo ela, pois pelo fato de ser mais nova tudo que eu sempre tive foi usado, vindo deles por não servirem mais. E uma ou outra coisa nova eu só ganhava em datas especiais mesmo assim da minha madrinha ou do meu padrinho. eu sinceramente, nunca entendi o motivo de tanta raiva dela de mim, ela vive mexendo nas minhas coisas, namorado ela já deu em cima de uns 02. E é só ela me ver feliz, rindo brincando, que ela arranja alguma coisa para pegar no meu pé e caçar uma briguinha. ela adora tentar jogar as pessoas contra mim, o que eu fico triste pq eles acabam se virando contra ela. Nossa ultima discussão que foi ontem pela manhã, eu a chamei de infeliz e mau amada. eu não me sinto bem, eu peço luz para ela, pelo mesmo de coração que os espiritos de luz a ajudem muito. E daí hoje resolvi procurar ajuda em textos para que eu consiga mais luz também para ajudá-la daí então me deparei com essa matéria que compartilho com vocês.


Beijos, paz e luz a todos.


A Inveja
Escreve: Eugenio Lara

Em: Julho de 1998 - Santos-SP


Inveja. Eis um dos sentimentos mais torpes e difíceis de serem eliminados da alma humana. Trata-se de um dos vícios que mais causa sofrimento à humanidade. Onde houver apego à materialidade das coisas, notadamente em seu significado, naquilo que o objeto de desejo simboliza em termos de bem-estar e status quo, aí estará a inveja, sobrevoando os pensamentos mais íntimos qual urubu ou abutre insaciável, esfomeado pela carniça. A cobiça é o seu moto-contínuo.

Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brico ou pulseira bem colocados, já torna-se motivo para elogios, nem sempre sinceros. As mulheres, e que me perdoem as mulheres, elas são pródigas nesse tipo de expediente.

COBIÇA E BEM-ESTAR

Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar. Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e às condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e a eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja. 

Todavia ela surge, graciosa e sedutora, quando sentimos uma sensação de perda, um vazio não preenchido pelo objeto de desejo, principalmente quando, numa formulação mental mesquinha e destrutiva, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos.

902. É repreensível cobiçar a riqueza com o desejo de praticar o bem?
— O sentimento é louvável, sem dúvida, quando puro. Mas esse desejo é sempre bastante desinteressado? Não trará oculta uma segunda intenção pessoal? A primeira pessoa a quem se deseja fazer o bem não será muitas vezes a nossa? (O Livro dos Espíritos - Ed. LAKE)

A acepção desta pequena palavra, contida no dicionário Aurélio, é deveras interessante. “Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.” Os Espíritos que perturbam a nossa relativa felicidade, erroneamente chamados de obsessores, a fim de nos ver nivelados ao seu estado de inferioridade moral, agem movidos pela inveja.

Invejosos eram os fariseus e os saduceus na época de Jesus de Nazaré. Invejoso foi Judas. E Barrabás, ao se ressentir do carisma que o mestre possuía naturalmente em profusão, sem precisar lançar mão de artifícios, poses e posturas afetadas, às vezes até necessárias para um político profissional.

Quantos reis e rainhas não foram massacrados, mortos em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral? A chamada “puxada de tapete”, que ocorre nas empresas, nos vários locais de trabalho, inclusive na família e onde quer que se reúnam pessoas, sempre acontece sob inspiração desse vício hediondo e asqueroso.

TRIO DE FERRO

A vaidade e o orgulho, esses dois gigantes da imoralidade, filhos diletos do egoísmo, combinados proporcionalmente com a inveja, formam um trio de ferro corrosivo, uma espécie de três mosqueteiros às avessas. Um triunvirato repugnante e nauseabundo, espécie de tríade repulsiva e sinistra.

Se nos consideramos mais merecedores do que o próximo que tenha aquele belo carro do ano, imaginando que seria mais “justo” que aquele objeto fosse de nossa propriedade, essa fantasia traz consigo um ranço de origem, proporcionado pela inveja.

Em função desse sentimento mesquinho, muitos grupos espíritas se dividem (aliás, o movimento espírita cresce mais por divisão do que por uma multiplicação previamente planejada) na busca tresloucada de espaços de trabalho, na direção de determinadas atividades, no exercício do poder. É muito comum vermos subgrupos dentro de um mesmo grupo, a popular panelinha, um tipo de trincheira, um gueto mesmo, que se arma contra os que conquistaram, ao longo do tempo, o seu espaço por mérito moral e intelectual.

Esses grupelhos promovem fofocas, queimam pessoas, malham as legítimas lideranças como se fossem Judas, desmerecem o trabalho realizado e promovem intrigas. Tudo por inveja. Não há dor de cotovelo que suporte o sucesso alheio. É por isso que a cobiça, a avidez desmesurada e destrutiva proporcionam um quadro de morbidez e infelicidade para aquele que se alimenta desse sentimento maligno.

O INVEJOSO EM AÇÃO

O invejoso não suporta ver um novato invadir espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu. Uma sutileza interessante, já que o homem pré-histórico, movido pelo instinto brutal, destroçava o seu algoz, a fim de se apropriar de seus pertences. O tempo passou, a evolução se processou como convém à estrutura das leis naturais, mas o princípio permanece o mesmo.

O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o novo trabalhador da Doutrina. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele.

Do micro-universo do centro à macro-estrutura do movimento espírita, acontece, analogamente, a mesma situação. Os burocratas do Espiritismo brasileiro, cercados por seus porta-vozes, asseclas e pseudo-intelectuais, se arrepiam só em pensar na perda do poder. Quando algum grupo surge, contestando sua concepção doutrinária e seus esquemas, tratam logo de persegui-lo, taxando-o de antro de obsedados, de anti-fraternos, anti-espíritas etc.

Não dá para negar que muitos até escrevem livros atacando esses grupos, se esmeram na elaboração de artigos e fazem palestras, movidos pela boa intenção. Mas será que, no fundo, não há também uma razoável dose de inveja do vigor da juventude intelectual e moral que, inevitavelmente, agride os indiferentes?

INSTINTO DEGENERADO

A inveja é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo.

“Puxa, que belo quadro, gostaria de tê-lo pintado!”

“Que livro interessante, desejaria tê-lo escrito!”

“Caramba, que sacada, por que não tive essa idéia antes!”

Se o sentimento de surpresa diante de uma obra, de um feito ou de uma rara virtude for digno e generoso, não há inveja. Trata-se apenas de um incentivo, um grande estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir quadros mais belos se formos artistas, textos mais requintados se formos escritores, tortas mais saborosas se formos um mestre-cuca.

O Espiritismo nos ensina que as pessoas que agem de modo desinteressado, com benevolência e ternura, de forma natural, sem afetações, sem hipocrisia, são como velhos guerreiros que no passado já autoconstruiram e conquistaram sua grandeza moral. Ter o desejo de se comportar como essas pessoas não é inveja. Se fosse, seria uma inveja deveras singular.

Daí que o modelo de virtude eleito pelo Espiritismo, Jesus de Nazaré, torna-se ao menos para nós, ocidentais, uma referência longínqua e ao mesmo tempo muito próxima, uma baliza, um marco para a busca necessária da virtude, de uma ética condizente com as leis naturais.

A VIRTUDE

Segundo Platão e Sócrates, virtude não se ensina. A virtude (aretê) nada tem de opiniático. Trata-se de um dom ofertado por Deus, segundo a concepção socrática. Mas virtude é conhecimento, e como tal, segundo os gregos, não pode ser ensinada. Ou seja, não é uma técnica, um conhecimento formal, que possua o mesmo sentido lógico e racional de uma equação matemática ou mesmo de um teorema. Esse aforismo conhecer a si mesmo, a grande máxima inscrita no Templo de Delfos e adotada por Sócrates, é um dos fundamentos de sua doutrina. 

Com Sócrates e Platão entendemos que aprender é recordar, relembrar, é rever, revisitar. Eles eram reencarnacionistas e inauguraram uma concepção toda nova do que se convencionou chamar de alma (psiquê), algo imponderável e que sobrevive à matéria. Não foi à-toa que Allan Kardec os considerou, e com razão, como precursores do Espiritismo.

Essa questão da virtude, na história da filosofia, é uma das muitas questões ainda em aberto. Os neo-platônicos, existencialistas, marxistas, positivistas, neo-evolucionistas, e outros istas não se entendem em relação a essa questão. Nem mesmo os espiritistas. Intelectuais espíritas, de mentalidade cristã e formação religiosa, possuem pontos de vista nem sempre compatíveis com espíritas de mentalidade laica e formação mais filosófica e científica.

Segundo o Espiritismo, a evolução moral nem sempre acompanha a evolução intelectual. No processo evolutivo é necessário primeiramente o conhecimento do bem e do mal, somente possível em função do desenvolvimento do livre-arbítrio, consequência natural do aprimoramento intelectivo. A evolução moral é uma consequência da evolução intelectual. “A moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo” ( LE - p. 780-b).

A virtude, segundo o Espiritismo, é uma qualidade primária, um atributo, uma característica variável em função do nível evolutivo do Espírito, o sujeito pensante, que sente, reflete e age. A virtude é uma propriedade moral adquirida, consquistável. Segundo Kardec, “aquele que a possui a adquiriu pelos seus esforços nas vidas sucessivas, ao se livrar pouco a pouco das suas imperfeições” (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução - LAKE).

Para se combater os vícios, nada melhor do que aprimorar as virtudes, com conhecimento de causa. Aí está a chave da questão. O ato de reprimir as viciações é sempre louvável, mas se não vier acompanhado de um processo de autoconhecimento, de autopercepção, não terá sentido. Sem uma atitude racional, sem o devido bom senso, o que temos é a hipocrisia, a repressão cega e insensata com o verniz da virtude piedosa, uma usina produtora de sepulcros caiados.

A EDUCAÇÃO

O Espiritismo nos oferece uma compreensão racional muito bem fundamentada na observação, na experimentação. A base de todas as viciações se acha no abuso das paixões. “As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa.” (LE - p. 908).

O princípio das paixões não é um mal. O mal está no exagero, nos excessos e nas consequências nefastas que possam existir quando há o abuso. Segundo o provérbio latino, “o abuso não desmerece o uso”.

A saída que o Espiritismo propõe é a educação. Nesse sentido, podemos afirmar que, ao contrário dos filósofos clássicos, a virtude pode ser ensinada, não no sentido tecnológico, formal, mas como um conjunto de caracteres passíveis de serem moralmente formatados.

O comentário de Allan Kardec, a esse respeito, é bem elucidativo: “A educação, se for bem compreendida, será a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á endireitá-los, da mesma maneira como se endireitam plantas novas. Essa arte, porém, requer muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro acreditar que basta ter a ciência para aplicá-la de maneira proveitosa.” (LE - p. 917)

A educação segundo o Espiritismo é moralizante. O moralismo hipócrita não cabe em seus princípios. A educação espírita é libertária sem ser libertina. Ela não é religiosa; é cultural, reflexiva e tolerante.

Trabalho, solidariedade e tolerância, o lema que Kardec adotou para si se constitui, em termos sintéticos, numa atitude entusiasta e viril diante da vida. Sentimentos viciosos como a inveja, o orgulho, a hipocrisia, dentre tantos outros, se esvaem, tendem a se diluir e se reordenar diante do processo de transformação moral que o Espiritismo propõe, na incessante busca da sabedoria e da virtude.


Texto originalmente publicado no jornal de cultura espírita Abertura, em julho de 1998.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. 
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo. A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta,
Gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho. Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso. Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto. E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar c ada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali. -Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu. - Ah, é você então o famoso cavalinho? - Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos. - Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu? Como foi isso? - Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento. - Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias? - Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui.

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.
“ Espero que você possa aceitar as coisas como elas são... Sem pensar que tudo conspira contra você... Porque parte de nós é entendimento... a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos... Que no final possa alcançar todos os seus objetivos... Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento....
Que essa escola possa ser longa e feliz...pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros....
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...”
Para ser feliz não existe poção mágica. É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos. Cada um é livre para cumprir a sua missão...
Agradeço, Senhor, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecida(o) de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos.
Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou.
E QUE MEUS AMIGOS(AS) PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITO(A) Que Assim Seja....

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Conhecimento de Si Mesmo





Conhecimento de Si Mesmo
Autor: Allan Kardec


Questão 919 de O Livro dos Espíritos: Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? 

"Um sábio da antigüidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo." 

a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
"Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: "Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?" 


"Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. 
"O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhosos julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na poderia ter por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm. em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida. 

"Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que vos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizem ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos." SANTO AGOSTINHO. 

Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.


texto original : http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=297

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Toda Segunda Tem Evangelo no meu Lar... No nosso Lar...

Toda segunda feira faço o Evangelo la em casa, e eu procuro levar alguma leitura para iniciar ou encerrar, a duas semanas que venho encerrando com os salmos que gosto, na verdade na minha vida católica eu só me lembro de dois salmos o 23 e o 91, mas semana passada enquanto eu estava lendo o evangelo segundo espiritismo um trecho bem bonito por sinal,me veio a cabeça " LEIA O SALMO 71", eis que na hora de encerrar com o salmo eu anunciei que mudaria do salmo 23 para o 71 a pedidos.
Então eis ai o salmo 71, e ele realmente expressa tudo que venho passando e sentindo ultimamente.


  1. Em ti, SENHOR, me refugio; não seja eu jamais envergonhado.
  2. Livra-me por tua justiça e resgata-me; inclina-me os ouvidos e salva-me.
  3. Sê tu para mim uma rocha habitável em que sempre me acolha; ordenaste que eu me salve, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza.
  4. Livra-me, Deus meu, das mãos do ímpio, das garras do homem injusto e cruel.
  5. Pois tu és a minha esperança, SENHOR Deus, a minha confiança desde a minha mocidade.
  6. Em ti me tenho apoiado desde o meu nascimento; do ventre materno tu me tiraste, tu és motivo para os meus louvores constantemente.
  7. Para muitos sou como um portento, mas tu és o meu forte refúgio.
  8. Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória continuamente.
  9. Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares.
  10. Pois falam contra mim os meus inimigos; e os que me espreitam a alma consultam reunidos,
  11. dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e prendei-o, pois não há quem o livre.
  12. Não te ausentes de mim, ó Deus; Deus meu, apressa-te em socorrer-me.
  13. Sejam envergonhados e consumidos os que são adversários de minha alma; cubram-se de opróbrio e de vexame os que procuram o mal contra mim.
  14. Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais.
  15. A minha boca relatará a tua justiça e de contínuo os feitos da tua salvação, ainda que eu não saiba o seu número.
  16. Sinto-me na força do SENHOR Deus; e rememoro a tua justiça, a tua somente.
  17. Tu me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocidade; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas.
  18. Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à  geração a tua força e às vindouras o teu poder.
  19. Ora, a tua justiça, ó Deus, se eleva até aos céus. Grandes coisas tens feito, ó Deus; quem é semelhante a ti?
  20. Tu, que me tens feito ver muitas angústias e males, me restaurarás ainda a vida e de novo me tirarás dos abismos da terra.
  21. Aumenta a minha grandeza, conforta-me novamente.
  22. Eu também te louvo com a lira, celebro a tua verdade, ó meu Deus; cantar-te-ei salmos na harpa, ó Santo de Israel.
  23. Os meus lábios exultarão quando eu te salmodiar; também exultará a minha alma, que remiste.
  24. Igualmente a minha língua celebrará a tua justiça todo o dia; pois estão envergonhados e confundidos os que procuram o mal contra mim.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CASA ESPIRITUAL


 
CASA ESPIRITUAL


"Vós, também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual." - Pedro. (I PEDRO, 2:5.)


Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Valendo-nos do símbolo, recordamos que existem casas ao abandono, caminhando para a ruína, e outras que se revelam sufocadas pela hera entrelaçada ou
transformadas em redutos de seres traiçoeiros e venenosos da sombra; aparecem, de quando em quando, edificações relaxadas, cujos inquilinos jamais se animam a remover o lixo desprezível e observam-se as moradias fantasiosas, que ostentam fachada soberba com indisfarçável desorganização interior, tanto quanto as que se encontram penhoradas por hipotecas de grande vulto, sendo justo acrescentar que são raras as residências completamente livres, em constante renovação para melhor.
O aprendiz do Evangelho precisa, pois, refletir nas palavras de Simão Pedro, porque a lição de Jesus não deve ser tomada apenas como carícia embaladora e, sim, por material de construção e reconstrução da reforma integral da casa íntima.
Muita vez, é imprescindível que os alicerces de nosso santuário interior sejam abalados e renovados.
Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento universal. É também o restaurador da casa espiritual dos homens.
O cristão sem reforma interna dispõe apenas das plantas do serviço. O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.

Fonte: Vinha de Luz - Pelo Espírito Emmanuel / Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CURA E CARIDADE:






CURA E CARIDADE: 
  
Cada vez que nos reportamos aos serviços da cura, é justo pensar nos enfermos, que transcedem o quadro da diagnose comum. 
Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando medicação. 
Há os que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de alimentação adequada. 
Há os que tremem desnudos, requisitando a vestimenta em roupa conveniente. 
Há os que caem desalentados, a esperarem pela injeção do bom-ânimo. 
Há os que se arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranqüilizantes do esquecimento. 
Há os que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem palavras de luz por drágeas de amor. 
Há os que choram de saudade nos aposentos do coração, suplicando a bênção do reconforto. 
Há os que foram mentalmente mutilados por desenganos terríveis, a suspirarem por recursos de apoio. 
E há, ainda, aqueles outros que se envenenaram de egoísmo e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica incessante da desculpa incondicional. 
Auxilia, dessa forma, os doentes, mas não desprezas os doentes da alma, que caminham na Terra aparentemente robustos, carregando enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a vida. 
Todos podemos ser instrumentos do Bem, uns para com os outros. 
Não esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril para estender-lhe esperança e remédio. 
Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que a verdadeira caridade, tanto quanto possível, é tratamento indolor da necessidade humana. 
Os Emissários do Cristo curam os nossos males em divino silêncio. 
Diante dos outros, procedamos nós igualmente assim. 
  
Fonte: Levantar e Seguir (Emmanuel / Chico Xavier) 




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

AMAI-VOS


AMAI-VOS 

"Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade." - João. (I JOÃO, 3:18.)


Por norma de fraternidade pura e sincera, recomenda a Palavra Divina: "Amai-vos uns aos outros."
Não determina seleções.
Não exalta conveniências.
Não impõe condicionais.
Não desfavorece os infelizes.
Não menoscaba os fracos.
Não faz privilégios.
Não pede o afastamento dos maus.
Não desconsidera os filhos do lar alheio.
Não destaca a parentela consangüínea.
Não menospreza os adversários.
E o apóstolo acrescenta: "Não amemos de palavra, mas através das obras, com todo o fervor do coração."
O Universo é o nosso domicílio.
A Humanidade é a nossa família.
Aproximemo-nos dos piores, para ajudar.
Aproximemo-nos dos melhores, para aprender.
Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de coração, constitui para nós todos o glorioso caminho de ascensão.

Fonte: Vinha de Luz - Pelo Espírito Emmanuel / Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estes dias não tenho postado pois estou pensativa demais



Cada um de nós é responsável por seus atos.
Por que vai desanimar pelo que os outros fizeram a você?
Que tem você que ver com isso?
Siga em frente, ainda que o mundo inteiro esteja contra você.
Você há de vencer, mesmo que fique sozinho.
Continue sem desânimo, porque você é o único responsável por seus atos.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HORIZONTES ESPIRITUAIS. JESUS, um caminho de LUZ.


HORIZONTES ESPIRITUAIS. JESUS, um caminho de  LUZ.
 
"  - Convém notar, todavia, que às vezes o Pai nos honra com a sua confiança e nós desvirtuamos os verdadeiros títulos de serviço. Você, André Luiz, foi médico na Terra, cercado de todas as facilidades, no capítulo dos estudos. Nunca soube o preço de um livro, porque seus pais, generosos, lhe custeava todas as despesas. Logo depois de graduado, começou a receber proventos compensadores, não teve sequer as dificuldades do médico pobre, compelido a mobilizar relações afetivas para fazer clínica. Prosperou tão rapidamente que transformou facilidades conquistadas em carreira para a morte prematura do corpo. Quando moço e sadio, cometeu numerosos abusos dentro do quadro de trabalho a que JESUS o conduziu." Cap. 14 Nosso Lar - Elucidações de Clarêncio, p.96/97)
 
Ao determos no Evangelho de João que ao se referir Jesus numa auto-definição, disse o Mestre:
 
6,35. "Eu sou o pão da vida" quando do milagre da multiplicação dos pães;
9,5.   "Eu sou a luz do mundo" , na cura do cego de nascença;
10, 7-9. "Eu sou a porta das ovelhas. Quem entra por mim, será salvo;
10, 11-14. "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas;
11,25. "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá."
14, 6. "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim."
15,1. "Eu sou a videira  e o meu Pai agricultor."
 
Ao apresentar Jesus como o cordeiro de Deus, no cap.1, 29 e 19,36, dá-nos os caminhos que todos nós devemos seguir em nossas vidas.
 
Nessa demora que todos nós ficamos esperando milagres, sob quaisquer aspectos, procurando pessoas ou espíritos que nos possa aliviar nossas dores, decepções, sofrimentos, desequilíbrios financeiros, pares perfeitos ou almas gêmeas, cegos que ainda somos mas que na realidade divina todos somos filhos de um Criador único, que sempre tem as soluções para as nossas angústias, depressões, síndrome do pânico, isolamentos, bebidas, drogas, sexo completamente desvirtuados das leis morais do Cristo, uniões desastradas até feitas do mesmo sexo, em que mentes doentias querem convencer esses deslizes que aumentam em todo o nosso Planeta Terra.
 
Tudo que era certo ontem, hoje está numa inversão filosófica de atitudes e liberdade que nos foi dada por Deus, acarretando valores completamente invertidos, pervertidos, maléficos, fazendo de que as pessoas de bem, vacilem até pensando que estão erradas.
Cadê os ensinamentos do Cristo? Aonde foram parar tudo aquilo que o Evangelho nos mostra há mais de dois mil anos?
 
A facilidade de agirmos livremente com os nossos pensamentos, palavras e atos, estão se aproximando de um abismo, até de forma voluntária nossa, em busca de falsos profetas ou falsas verdades, que certamente trarão muitos "ranger de dentes choros."
O caminho em direção a luz de Cristo é a mais simples possível. Nada de estardalhaços, nada de show mirabolantes de professar a  fé e amor a Deus.
 
Ao criar o homem a mulher, deu-nos Deus a oportunidade de amigos verdadeiros, e mormente, os homens encontram novamente aquelas companheiras que um dia traíram, cometeram delitos, mentiram, adultérios, tanto vale para a mulher também, pois não assumiram as responsabilidades devidas num relacionamento sério e honesto, cheio de amor.
Não podemos deixar que nós ao nos reencontrarmos com essas pessoas, não procuremos errar mais, pois elas são o Caminho de Luz de Jesus.
 
Não se importe o tipo de relacionamento que hoje está tendo, levados em consideração que estamos dentro dos padrões divinos, homem e mulher... Seja na amizade, seja no casamento através do matrimônio firmado de acordo com as Leis da Terra, aproveitemos a oportunidade de correções ainda nessa existência.
 
Os amigos sempre representam muito e tudo aquilo que necessitamos para o nosso reequilíbrio psicossomático de nossas ações corretivas e necessárias num aprimoramento moral, emocional, racional, material e espiritual.
Pode ser que nesses reencontros ainda estejamos cheio de mágoas, rancores, vingança mas cabe a todos nós, saber como valorizar cada reencontro aqui na Terra.
 
Vamos sempre usar a força do perdão, de forma a aceitar todas essas pessoas da maneira que são, não vamos nos importar de ainda somos deveras muito imperfeitos, mas sempre devemos orar, fazendo de que forma possamos mudar o nosso íntimo e fazer de que as pessoas que agora reencontramos, mudem também. Para que aumentar o vaso íntimo com tantas ações negativas que carregamos, ainda mais quando nos entregamos aos prazeres da carne, de nada adiantará qualquer reencontro nesse planejamento divino que Deus coloca em nossas caminhadas.
 
Se ainda não temos o nosso grande amor material, é porque somos incapazes de nos compreender e amar a nós mesmos.
O Mestre Jesus afirmou: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, de paz, de alegria de muito amor.