Vamos conversar sobre doutrina espirita, nascimento, crescimento, renascimento e vida.
sábado, 22 de setembro de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Terapia contra o medo
O medo, até certo ponto, é uma reação natural perante aquilo que desconhecemos e se expressa por variadas formas no dia a dia.
Causam-nos medo a expectativa de um acontecimento desagradável, a surpresa perante uma situação difícil que não sabemos como enfrentar, ao menos no primeiro momento.
Também a expectativa por uma resposta que talvez seja negativa pode nos provocar certo receio, que pode se transformar em ansiedade controlada.
Também existem os medos de fantasmas, de tormentas, do escuro, da água ou do fogo que, quase sempre, são resultado do período infantil e que ainda não conseguimos vencer.
Mas existe um outro tipo de medo. É esse receio que se agiganta e nos leva a um estado de grande ansiedade, por acontecimentos pequenos ou até de simples expectativas.
Tal estado gera taquicardias, calafrios ou suores abundantes. Tudo demonstrando um desequilíbrio psicológico.
O medo desfigura a realidade. Coisas insignificantes se agigantam e se avolumam, fazendo-nos ver muitas situações distorcidas.
No Rio de Janeiro, uma senhora muito rica precisou, certo dia, ir ao costureiro provar um vestido novo para uma festa. Seu carro estava na oficina. Ela telefonou ao marido e lhe disse:
Bem, estou saindo agora. São três horas da tarde. Vou chamar um táxi porque acho mais seguro. Deverei estar de volta em torno das seis horas. Se eu não estiver de volta até esse horário, por favor, me procure.
Ela vivia atemorizada pela violência. Temia ser assaltada, sequestrada, maltratada. Por isso, tinha todos esses cuidados.
Chamou o táxi, foi até o ateliê de alta costura, provou a roupa, conversou com amigas e retornou para casa em outro táxi.
Quando saltou do carro em frente à sua casa e deu alguns passos na direção do portão, percebeu que um homem a observava de forma estranha.
Seu coração começou a bater violentamente. Ela olhou para trás. O táxi já desaparecera na esquina. Deu mais uns passos e o indivíduo a seguiu.
Ela começou a sentir pavor. Deu meia volta, apressou o passo na direção da rua. Alguém, com certeza, haveria de vê-la e socorrê-la, salvá-la daquele homem que deveria ser um assaltante, um ladrão.
Percebeu que ele continuava atrás dela. Começou a correr. O homem também correu e gritou:
Ei, sua boba, onde é que você vai? Sou eu, seu marido!
* * *
A mais excelente terapia contra o medo e a ansiedade é a confiança em Deus, que criou a vida com objetivos elevados.
Reflexionemos com calma a respeito do medo e busquemos as suas causas, passando-as pelo crivo da razão.
Sejam, porém, de que ordem forem as causas do medo, exercitemo-nos mentalmente, nos processos para a sua eliminação.
Oremos a Deus, entregando-nos a Ele, em atitude dinâmica e nos disponhamos a enfrentar qualquer situação com pensamento otimista.
Guardemos a certeza de que Deus vela e guarda as nossas vidas.
Redação do Momento Espírita, com base em relato de
Divaldo Pereira Franco, em palestra pública no cenáculo da
Federação Espírita Brasileira, em Brasília, no dia 11 de
novembro de 2000; no cap. 11 do livro Momentos de felicidade
e no cap. 14 do livro Momentos de iluminação, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed
Leal.
Em 5.7.2012.
Divaldo Pereira Franco, em palestra pública no cenáculo da
Federação Espírita Brasileira, em Brasília, no dia 11 de
novembro de 2000; no cap. 11 do livro Momentos de felicidade
e no cap. 14 do livro Momentos de iluminação, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed
Leal.
Em 5.7.2012.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Fé e trabalho
O trabalho é lei da vida.
Sem atividade, o corpo definha e o Espírito se amolenta.
Para demonstrar a importância do labor, em dado momento Jesus afirmou:
Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.
O Evangelho constitui um roteiro de vida equilibrada e saudável, não apenas um repositório de máximas de moral.
Saber-se útil é essencial à psicologia humana.
A criatura sem atividade produtiva carece de sentido existencial.
Tende a adoecer, física e psicologicamente.
Entretanto, o gosto por prolongados descansos persiste marcante na Humanidade.
Mesmo entre os religiosos, por vezes, o trabalho é tido à semelhança de uma punição.
Muitos afirmam desejar morrer para descansar.
Ou sinalizam, de variadas formas, considerar a morte uma forma de descanso.
O ócio seria um prêmio, um objetivo a ser perseguido.
Ocorre que essa linha de pensamento não encontra base na doutrina de Jesus.
A Espiritualidade Superior afirma não possuir interesse na incorporação de devotos famintos de um paraíso feito de preguiça.
Na Terra, mesmo a erva tenra deve produzir consoante objetivos superiores.
Os pequenos animais, guiados pelo instinto, cumprem o papel que lhes cabe.
Nessa linha, o que não deverá produzir a magnífica inteligência do Espírito encarnado?
Grande é a tarefa depositada nas mãos dos homens cuja inteligência é iluminada pela fé.
Fica-lhes muito mal reclamar da vida e desejar trabalhar o mínimo possível.
Seu papel é o de agentes da Providência.
Necessitam laborar com alegria para que o mundo se torne melhor.
Precisam ensinar os ignorantes, amparar os indigentes e os caídos.
Esse convívio com seres de valores diferentes não constitui uma punição ou uma desgraça.
O solo do planeta representa o abençoado círculo em que podem e devem colaborar com o Senhor da Vida.
Trata-se de seu educandário e de sua oficina.
Algum dia, lograrão assimilar bem a lição do serviço fraterno.
Então, terão acesso a mundos mais depurados e felizes porque estarão habilitados a neles desempenhar tarefas mais sofisticadas.
A porta Divina não se abre a Espíritos que não se sublimaram pelo trabalho incessante.
A plenitude íntima é condição própria de quem aprendeu a cooperar com Deus, no serviço ao próximo.
A figura de Jesus não pode ser invocada para justificar anseios de repouso prematuro.
Ele apenas atingiu as culminâncias da ressurreição após subir ao Calvário.
Ainda antes, ensinou e exemplificou o bem, de modo incansável.
Dentre suas lições, avulta a da fé que remove montanhas.
Então, não adianta reclamar ingresso em mundos felizes, antes de melhorar o planeta em que se habita.
Para seguir rumo a instâncias luminosas, é preciso acender a própria luz.
Ocorre que a luz do coração somente se acende em amor fraternal, à frente do serviço.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro No
Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco
Candido Xavier, ed. Feb.
Em 21.06.2012.
Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco
Candido Xavier, ed. Feb.
Em 21.06.2012.
sábado, 23 de junho de 2012
O QUE É SER ESPÍRITA?
O QUE É SER ESPÍRITA?
(Orson Peter Carrara)
Se consultarmos o dicionário ele nos indicará tratar-se de pessoa vinculada ao
Espiritismo. Se perguntarmos a quem não é espírita, uns ironizam (dizendo por exemplo que
os espíritas "mexem" com os mortos), outros temem, outros permanecem indiferentes. Se
indagarmos aos próprios espíritas, uns dirão que é ir ao Centro, tomar passe, ouvir ou fazer
palestras, ler livros. Outros dirão que é fazer caridade. As respostas serão várias, mas todas
incompletas. O melhor então é buscarmos nos livros da própria Codificação, a partir de O
Livro dos Espíritos.
Em O Livro dos Espíritos, na conclusão (item VII), o Codificador apresenta uma
classificação dos adeptos:
a) Os que acreditam;
b) Os que acreditam e admiram a moral espírita; e
c) Os que crêem, admiram e praticam. Segundo Kardec, esses últimos são os
verdadeiros espíritas, ou os espíritas cristãos.
No livro O Céu e o Inferno, que apresenta coletânea de inúmeras comunicações
de espíritos nas mais diversas condições, há uma manifestação interessante de espírito
que se encontra classificado como Espírito feliz, fruto de uma conduta digna quando na
Terra. Trata-se do espírito identificado pelo nome de Jean Reynaud. Indagado se na vida
física ele professava o Espiritismo, respondeu: "Há uma grande diferença entre professar e
praticar. Muita gente professa uma Doutrina, mas não pratica. Pois bem, eu praticava e não
professava."
Professar significa reconhecer publicamente, declarar-se adepto, dizer de si mesmo,
fazer propaganda da idéia. Pois bem, aí está a chave da questão. A situação de felicidade do
Espírito devia-se à vivência dos princípios do Espiritismo, mesmo sem conhecê-lo.
Breve consulta ao capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo no item O
Homem de Bem e Os Bons Espíritas, faz compreender que as características coincidem com
os preceitos morais que justificam a denominação de espíritas cristãos, conforme definição
do próprio Codificador, pois aí surge a figura do espírita praticante.
A questão pode ser fechada com trecho do Espírito Simeão, constante do capítulo
X - do mesmo livro citado no parágrafo anterior -, item 14. No último parágrafo, diz o
Espírito: "(...) Se vós vos dizeis espíritas, sede-o pois; olvidai o mal que se vos pôde fazer e
não penseis senão uma coisa: o bem que podeis realizar. (...)".
Ora, o trecho transcrito bem indica o programa de vivência espírita. Para colocá-lo em
prática, há que se esforçar para vencer as más tendências e ainda ocupar-se de fazer o bem.
Eis o que é verdadeiramente ser espírita: a adoção dos preceitos morais como diretrizes da
própria conduta ou o esforço para a eles se adaptar. O ser espírita é mais uma questão de foro
íntimo, que de aparências externas.
terça-feira, 5 de junho de 2012
VIDA
A vida humana é cheia de surpresas, de altos e baixos. Um dia estamos felizes. No outro, a tristeza nos chega porque perdemos o emprego, o salário não aumentou, a tarifa do ônibus subiu de preço.
Sentimo-nos tristes porque queríamos assistir a uma peça de teatro e não conseguimos o ingresso. Programamos um belo passeio no final de semana e a chuva resolve aparecer, com todo seu vigor, acabando com nosso programa.
Por todas estas coisas e outras tantas, muitas vezes nos queixamos da vida e nos sentimos cansados de viver.
Seria interessante que pensássemos um pouco a respeito do valor extraordinário da vida, do presente maravilhoso que é viver.
A respeito, encontramos um belo poema de Gabriel Garcia Marquez que diz mais ou menos assim:
Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria em tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem. Acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e saborearia um bom sorvete de chocolate.
Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes: “Te amo, te amo, te amo.”
Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado de amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar pela vida.
A uma criança lhe daria asas. Mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, homens.
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro, de cima para baixo, para ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês. Ah! Se Deus me desse um pedaço de vida.
* * *
Viver no mundo é experiência inigualável. A cada dia, durante vinte e quatro horas, se renovam as oportunidades de progresso e felicidade.
Perceber que elas nos são colocadas, diariamente, para o aprendizado do amor, o exercício do bem e o crescimento individual, cabe a cada um.
Comecemos observando o sol a despontar e pensemos que Deus está a nos brindar, neste dia, com a bênção da vida para que possamos, outra vez, experimentar o convívio com nossos irmãos, o aprendizado intelectual que nos engrandece e, especialmente, a chance de ser feliz.
Redação do Momento Espírita, com texto
de Gabriel Garcia Márquez, colhido na internet.
de Gabriel Garcia Márquez, colhido na internet.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Todos podem ser generosos
Quando tinha treze anos, Severino saiu de Olho D’água Seco, no sertão de Pernambuco, para morar com um tio na capital, Recife.
Certo dia perdeu-se na cidade grande. Sem saber ler, não conseguia encontrar o caminho de volta olhando as placas e o nome das ruas. Era como se fosse cego, diz.
Quando, afinal, achou o endereço, pediu ao tio para lhe comprar uma cartilha de alfabetização. Sozinho, aprendeu a ler e a escrever. Um ano depois, voltou ao sertão e tratou de ensinar o que sabia à irmã.
Não era muito, mas era o bastante. Depois, improvisou uma escolinha para alfabetizar outros moradores. Já tinha ensinadoduzentas e trinta e uma pessoas a ler quando deixou Pernambuco, há vinte e quatro anos, por uma vida melhor em São Paulo.
Durante a viagem, ensinou mais doze conterrâneos a assinar o próprio nome.
Gosto de passar adiante tudo o que aprendo. Não vou levar nada para o caixão. Então tenho de compartilhar o que sei com quem precisa, senão esse conhecimento morre comigo, conta ele.
* * *
Estamos acostumados a reconhecer a generosidade em gestos grandiosos como o de Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do planeta, que doouvinte e nove bilhões de dólares à instituição de combate à pobreza que fundou com a mulher, Melinda.
Mas a história de Severino não deixa dúvida de que a generosidade pode ser praticada mesmo por quem tem pouco ou quase nada – e de várias formas, muito além de dar bens que sobram.
Alguns exemplos são:Antônio, um desembargador de justiça, que conta histórias para crianças num hospital. Élcio, que incentiva a solidariedade na empresa que lidera,e ajudou a fazer dela um dos melhores lugares do mundo para trabalhar.
Juliana e Marina, quefazem as pessoas rir sem pedir nada em troca.
Danielle, que aos sessenta e três anos, ajuda milhares de deficientes visuais a ter acesso a livros.
Todos podemos ser generosos, e se desejamos realmente um mundo melhor, começar pela benevolência nas pequenas coisas, nos gestos singelos, é fundamental.
Em O Livro dos Espíritos, encontramos a Espiritualidade respondendo que o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus é:
Benevolência para com todos, indulgência com as imperfeições alheias e perdão das ofensas.
Assim, percebemos que, no coração generoso, benevolente, está a essência da caridade como nos ensinou o Mestre.
* * *
Você já foi generoso hoje?
Proponha a você mesmo este desafio. Faça este convite. Pratique um ato, pequeno que seja, de generosidade, no dia de hoje e veja os resultados.
Não o resultado do reconhecimento – pois ele quase sempre não vem, e não deve ser nosso foco – mas o resultado em sua alma, em sua alegria interior.
Não há quem resista ao poder sedutor da benevolência. Sempre saímosdiferentes, mais leves, mais felizes.
Dê do pouco que tem, mas dê. Não é necessário ter muito para dar. Dar-se é, certamente, muito mais valioso do que dar coisas.
Doe-se ao outro. Doe-se ao mundo. Doe sua vida ao amor e ganhe a felicidade tão sonhada!
Redação do Momento Espírita com base em artigo da revista
Sorria, v.1, de março/abril de 2008, e no item 886, de O livro dos
Espíritos, de Allan Kardec,
ed .Feb.
Sorria, v.1, de março/abril de 2008, e no item 886, de O livro dos
Espíritos, de Allan Kardec,
ed .Feb.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Nossos Pesos.
Você se sente, em alguns dias, como se carregasse o peso do mundo?
Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante refletir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.
Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.
O que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem. Se o segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.
A carga irá se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.
* * *
Há sabedoria nas palavras do conferencista. Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou: A cada dia basta sua própria aflição.
Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.
Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.
Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra atividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.
Observemos o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel. Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.
E não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um trabalho voluntário. Cultivemos nosso jardim. Podemos as árvores. Colhamos flores.
Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol. Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias. Cada momento, sem levar conosco cargas desnecessárias.
Lembremos Jesus: A cada dia basta sua própria aflição.
Redação do Momento Espírita, com base no texto O copo d´água,
de autoria desconhecida.
Em 29.05.2012.
de autoria desconhecida.
Em 29.05.2012.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Nascimentos
Você tem ideia de quantas pessoas nascem por minuto no mundo?
Inacreditavelmente, enquanto você ouve este texto, considerando cerca de cinco minutos, irão nascer por volta de mil pessoas no planeta.
Sim, são mais ou menos duzentos nascimentos por minuto, ou ainda, de três a quatro por segundo!
Será que conseguimos imaginar a alegria desses pais, dessas famílias, recebendo – alguns pela primeira vez – o milagre de um filho nos braços?
Em meio a tantas notícias ruins – que parecem vender melhor que as boas, nos meios de comunicação, faz-se necessário que pensemos na vida, e não apenas na violência, nos assassinatos e mortes drásticas.
O site breathingearth.com apresenta uma proposta muito interessante, com um desenho do mapa mundi animado, mostrando em cada país, em cada continente, alguns dados importantes, atualizados instantaneamente.
Entre eles a natalidade no globo, sendo assinalada com pequenas estrelas que vão piscando aqui e ali, conforme os nascimentos em cada lugar.
A representação com estrelas é muito significativa, aos olhos daqueles mais sensíveis às belezas da vida.
Cada estrela daquelas é uma nova encarnação, uma nova oportunidade, uma nova chance que um Espírito recebe do Criador.
Nascemos aqui e ali com objetivos certos e importantes.
Resgates, provas, missões – fazem-nos retornar ao cenário terrestre para que continuemos nossa caminhada rumo à tão sonhada felicidade.
Felicidade que vai sendo construída e gozada ao longo das próprias experiências, conforme vamos amadurecendo e encontrando os caminhos do amor.
Nascer é ganhar do Criador nova oportunidade, mas é também dar a si mesmo uma nova chance.
A grande maioria dos lares nos recebe de braços abertos, e nos corações dos pais temos aqueles que mais irão se esmerar para que tenhamos uma boa vida na Terra.
Voltar a viver pode significar um reaprisionamento para o Espírito, que precisa vestir novo corpo material, porém, por outro lado a reencarnação é libertadora.
Libertamo-nos das amarras de ódios antigos. Libertamo-nos da tristeza das experiências frustradas do passado. Libertamo-nos do nosso homem velho pois, a cada vida, temos a chance de moldar umnovo eu.
Renascer é libertar-se.
Quando nos dispomos a amar, quando nos dispomos a reconstruir o que nós mesmos destruímos, libertamo-nos da culpa, do medo, e passamos a caminhar de cabeça erguida. Isso é liberdade.
* * *
Pense nos duzentos renascimentos por minuto...
Quantos abraços... Quantas lágrimas... Quanta felicidade.
Que maravilha é esse ir e vir do planeta Terra!
Quantas experiências, quantos planos, quanto aprendizado.
Possivelmente você que nos ouve já nasceu há uns bons anos, mas é sempre tempo de voltar a pensar em renascer.
Renascer dentro da própria vida. Por que não? Tantas e tantas vezes quantasse fizer necessário.
Renascer da água e do Espírito, tal a Lei apontando o caminho da felicidade maior almejada.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Redação do Momento Espírita.
Em 22.05.2012.
Em 22.05.2012.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Amor que não acaba
Para você meu amor, aonde quer que eu vá vou te levar comigo e aonde quer que você vá eu estarei lá contigo em pensamento, numa musica, na brisa do ar. Te amar é bom demais. Lane
Amor que não acaba
Até que ponto vai a capacidade de amar do ser humano? Quanto tempo dura o amor?
Um poeta da música disse, certa vez, que o amor é eterno enquanto dure.
E todos os desiludidos, os traídos e abandonados têm impressões muito próprias a respeito do amor, onde a tônica principal é de que amor eterno não existe.
Contradizendo tudo isso, alguns fatos, que a mídia televisiva ou impressa nos traz, afirmam que o amor verdadeiro é uma sinfonia inigualável.
Foi com esse sentimento que Chris Medina, um rapaz de vinte e sete anos, se apresentou em um programa de talentos, cantando uma música de sua autoria.
Os versos diziam mais ou menos assim:
Onde quer que você esteja, estou perto. Em qualquer lugar que você vá, eu estarei lá.
Toda vez que sussurrar meu nome, você verá como mantenho cada promessa. Que tipo de cara eu seria se fosse embora, quando você mais precisasse de mim?
O que são palavras se você realmente não acredita nelas quando as diz? Se são apenas para os bons momentos, então elas nada são.
Quando há amor, se diz em voz alta e as palavras não vão embora. Elas vivem mesmo quando partimos.
Eu sei que um anjo foi enviado apenas para mim. Sei que devo estar onde estou. E vou permanecer ao seu lado esta noite.
Nunca partiria quando você mais precisa de mim.
Vou manter meu anjo perto para sempre.
Ele não conseguiu vencer todas as etapas do concurso, sendo eliminado, em determinada fase, mas sua história levou às lágrimas os jurados e o público presente.
Porque a sua composição retrata exatamente o seu drama e sua decisão pessoal. É uma verdadeira declaração de amor.
Ele estava noivo e há dois anos pediu em casamento Juliana Ramos. A jovem bela, entusiasta. Formavam um casal primoroso.
Dois meses antes do casamento, no dia dois de outubro de 2009, o carro de Juliana foi atingido por um caminhão. Ela quase não sobreviveu.
Uma grave fratura no crânio desfigurou seu rosto e a transformou em uma mulher com muitas limitações físicas.
Foi-se a beleza, a agilidade, o sorriso fácil, as caminhadas, a dança, a alegria de todas as horas.
Ele permaneceu ao lado dela. Leva-a consigo para onde vá. E faz shows para arrecadar fundos para o tratamento de que ela necessita.
E isso ele externaliza cantando e agindo.
* * *
Quando se ama a beleza e ela se vai, o amor acaba. Quando se amam as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai.
Quando se amam aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba.
Quando se ama a transitoriedade, o amor fenece quando as situações se alteram.
Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento.
Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz.
A sua é a preocupação de fazer a felicidade do outro.
Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.
É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.
Redação do Momento Espírita, com base em fato.Em 27.02.2012.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
HOJE É O DIA DO AMOR...
O que eu posso dizer sobre o "AMOR"?
Não existem palavras capazes de descrevê-lo na sua grandeza, na sua superioridade, no seu mais detalhado significado, com todos os adjetivos, provérbios e características.
O amor releva qualquer tipo de chateação, sabe perdoar. E acredita no melhor de cada pessoa.
O amor não é egoísta, ele não gosta de fofocas nem de maldizeres e de pensamentos e desejos de maldade a outras pessoas.
O amor é puro, na sua simplicidade ele não pede nada em troca, o amor não se compra, não se mede, apenas se sente e se deixa sentir.
Se você é egoísta, autoritário não compreende nem perdoa as pessoas desculpe, mas você é uma pessoa muito infeliz, pois não sabe o que é "amor".
O amor nos eleva a Deus, nos faz melhores, nos faz sermos caridosos, nos transforma em pessoas muito melhores.
Hoje é o dia do Amor... comemorado em muitos lugares, mas amigo, não espere apenas ser o dia do amor para você expressar o que sente, nem tão pouco aprender a amar a quem esta ao seu lado. Viva o amor e o celebre todos os dias de sua vida. Em atos simples, em sorrisos, em palavras de conforto, carinho e compreensão. Não perca tempo com fofocas, com maldizeres, nem com pensamentos ruins. Viva o amor, a sua vida é cheia de amor, abra seus olhos para ele. Pois o amor não está só no beijo da pessoa que você ama, está em todas as atitudes que nós podemos demonstrar a todos que nos rodeiam, familia, amigos, colegas e até mesmo um desconhecido.
VAMOS CELEBRAR O AMOR.
"AMAI SEU PRÓXIMO COMO EU VOS AMEI. "
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Um Adeus especial...
Demorei né amigos, mas voltei, estava me refazendo de uma pá de coisas que me aconteceram nesta virada de ano, hoje me sinto forte para escrever. E gostaria de dizer que no dia 10/01/2012 todos da minha família demos um "ADEUS ESPECIAL" a uma pessoa que foi importante na nossa vida, minha vó materna MARLY DE LOURDES ROSA. A minha vozinha foi uma mulher guerreira, ela não conheceu os pais, foi criada em um orfanato na cidade de São Paulo, veio para BH, casou-se teve 6 filhos e perdeu dois deles ainda recém nascidos para a fome. Lutou, muito para criar os outros uma vez que meu avô, com quem eu pouco tive contato, se eu vi meu avô 05 vezes na minha existência toda até o desencarne dele foi muito, mas me lembro que ele me deu meu BAMBA azul marinho e também lembro que a primeira vez que comi canjica doce com queijo foi ele quem fez, é isso mesmo me lembro de 03 encontros com ele, o dia do bamba, um reveillon que passamos na casa dele com a outra esposa e seus filhos que sinceramente não conheço mais estes tios que tenho e o dia da canjica. Não me lembro de qualquer outro encontro e isso nussa eu era jovem muito jovem devia ter menos de 10 anos de idade. Pois bem voltando a minha vozinha, meu avó a expulsou da casa que ela o ajudou a construir, desde então ela morou de alguel, era cozinheira, foi durante anos cozinheira num dos restaurantes mais conceituados de BH o TOM CHOPPIN (acho que é assim que se escreve) depois foi para outros restaurantes, casa de familia, até que se aposentou.. Ela infelizmente não conseguiu aceitar e nem perdoar as pessoas ao seu redor, não deixava que a família se aproximasse muito, e sim. minha família é toda distanciada e complicada e não que isso seja culpa dela somos grandinhos e responsáveis pelos nossos atos e nós mesmo fomos nos distanciando. O que nenhum de nós aceitou é que a culpa não era só dela, era nossa por não saber compreende-la e não sabermos dar o carinho que ela nunca teve. Sim, isso mesmo, ela se sentiu rejeitada por crescer num orfanato, se sentiu rejeitada e traida pelo marido e sentiu deixada de lado pelos filhos e netos que nunca souberam ouvi-la sem discutir, sem compreender que tudo que ela precisava era desabafar. Ela cometeu falhas e nós também falhamos com ela. Ela um dia em que estava meio lucida disse que perdoava a todos, e sinceramente eu acredito que todos nós também a perdoamos e pedimos perdão.
Sim ela foi uma mulher guerreira, cheia de falhas e que queria muito carinho. Nós só entendemos e lhe demos esse carinho no fim, e sinceramente todos nós nos reunimos no dia do seu velório para lhe desejar uma boa partida e uma maravilhosa chegada no plano espiritual, sendo amparada e guiada pelos espíritos de luz.
A minha vozinha foi -se nos deixando aqui no plano material, e eu tenho certeza que ainda vamos nos encontrar no plano espiritual e todos nós vamos estar evoluídos o suficiente para um grande abraço.
" ADEUS VOZINHA, SEJE MUITO BEM RECEBIDA PELOS ESPIRITOS DE LUZ NO PLANO ESPIRITUAL, QUE ELES TE ORIENTEM E GUIEM LHE DANDO O CONFORTO QUE VOCÊ MERECE "
Fica aqui a minha despedido especial a você e a minha humilde homengem.
De sua neta que não lhe compreendeu quando você quis ser compreendida, mas que entendeu a tempo suficiente que a errada era ela e assim fez o melhor que pode para lhe dar um pouco de crinho.
Com amor, fique bem "LANE"
Sim ela foi uma mulher guerreira, cheia de falhas e que queria muito carinho. Nós só entendemos e lhe demos esse carinho no fim, e sinceramente todos nós nos reunimos no dia do seu velório para lhe desejar uma boa partida e uma maravilhosa chegada no plano espiritual, sendo amparada e guiada pelos espíritos de luz.
A minha vozinha foi -se nos deixando aqui no plano material, e eu tenho certeza que ainda vamos nos encontrar no plano espiritual e todos nós vamos estar evoluídos o suficiente para um grande abraço.
" ADEUS VOZINHA, SEJE MUITO BEM RECEBIDA PELOS ESPIRITOS DE LUZ NO PLANO ESPIRITUAL, QUE ELES TE ORIENTEM E GUIEM LHE DANDO O CONFORTO QUE VOCÊ MERECE "
Fica aqui a minha despedido especial a você e a minha humilde homengem.
De sua neta que não lhe compreendeu quando você quis ser compreendida, mas que entendeu a tempo suficiente que a errada era ela e assim fez o melhor que pode para lhe dar um pouco de crinho.
Com amor, fique bem "LANE"
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O farol
O farol
Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.
Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.
Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.
A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão, permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.
O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.
No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.
Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.
Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.
Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.
Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.
* * *
No mar das experiências em que nos encontramos, aprendamos a trabalhar e cooperar, sem desânimo.
Permaneçamos sempre a postos, prontos a estender as mãos a quem necessite. Poderá ser um amigo, um irmão ou simplesmente alguém a quem nunca vimos.
Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.
Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.
Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada, podemos oferecer o pão generoso para alguém.
Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.
Se não podemos resolver a questão do analfabetismo, podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.
Mais do que isso. Podemos nos interessar pelos filhos dos que nos servem, buscando saber se não lhes faltam cadernos e livros, para a continuidade dos estudos básicos.
Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com a claridade que possamos projetar, por mínima que seja.
Imitemos o farol em pleno mar. Aprendamos a fazer luz.
* * *
A maior glória da alma que deseja ser feliz é transformar-se em luz na estrada de alguém.
O raio de luz penetra a furna, levando claridade. Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.
Atinge a gota d'água e a transforma em um diamante finíssimo.
Viaja pelo ar e aquece as vidas.
Como a luz, podemos desfazer sombras nos corações e drenar pântanos nas almas. Podemos refazer esperanças e projetar alegrias.
Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor, beleza, harmonia e segurança.
Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 19 e 20, do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 17.01.2012.
"seja você o farol a iluminar a vida daqueles que precisam"
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