Demorei né amigos, mas voltei, estava me refazendo de uma pá de coisas que me aconteceram nesta virada de ano, hoje me sinto forte para escrever. E gostaria de dizer que no dia 10/01/2012 todos da minha família demos um "ADEUS ESPECIAL" a uma pessoa que foi importante na nossa vida, minha vó materna MARLY DE LOURDES ROSA. A minha vozinha foi uma mulher guerreira, ela não conheceu os pais, foi criada em um orfanato na cidade de São Paulo, veio para BH, casou-se teve 6 filhos e perdeu dois deles ainda recém nascidos para a fome. Lutou, muito para criar os outros uma vez que meu avô, com quem eu pouco tive contato, se eu vi meu avô 05 vezes na minha existência toda até o desencarne dele foi muito, mas me lembro que ele me deu meu BAMBA azul marinho e também lembro que a primeira vez que comi canjica doce com queijo foi ele quem fez, é isso mesmo me lembro de 03 encontros com ele, o dia do bamba, um reveillon que passamos na casa dele com a outra esposa e seus filhos que sinceramente não conheço mais estes tios que tenho e o dia da canjica. Não me lembro de qualquer outro encontro e isso nussa eu era jovem muito jovem devia ter menos de 10 anos de idade. Pois bem voltando a minha vozinha, meu avó a expulsou da casa que ela o ajudou a construir, desde então ela morou de alguel, era cozinheira, foi durante anos cozinheira num dos restaurantes mais conceituados de BH o TOM CHOPPIN (acho que é assim que se escreve) depois foi para outros restaurantes, casa de familia, até que se aposentou.. Ela infelizmente não conseguiu aceitar e nem perdoar as pessoas ao seu redor, não deixava que a família se aproximasse muito, e sim. minha família é toda distanciada e complicada e não que isso seja culpa dela somos grandinhos e responsáveis pelos nossos atos e nós mesmo fomos nos distanciando. O que nenhum de nós aceitou é que a culpa não era só dela, era nossa por não saber compreende-la e não sabermos dar o carinho que ela nunca teve. Sim, isso mesmo, ela se sentiu rejeitada por crescer num orfanato, se sentiu rejeitada e traida pelo marido e sentiu deixada de lado pelos filhos e netos que nunca souberam ouvi-la sem discutir, sem compreender que tudo que ela precisava era desabafar. Ela cometeu falhas e nós também falhamos com ela. Ela um dia em que estava meio lucida disse que perdoava a todos, e sinceramente eu acredito que todos nós também a perdoamos e pedimos perdão.
Sim ela foi uma mulher guerreira, cheia de falhas e que queria muito carinho. Nós só entendemos e lhe demos esse carinho no fim, e sinceramente todos nós nos reunimos no dia do seu velório para lhe desejar uma boa partida e uma maravilhosa chegada no plano espiritual, sendo amparada e guiada pelos espíritos de luz.
A minha vozinha foi -se nos deixando aqui no plano material, e eu tenho certeza que ainda vamos nos encontrar no plano espiritual e todos nós vamos estar evoluídos o suficiente para um grande abraço.
" ADEUS VOZINHA, SEJE MUITO BEM RECEBIDA PELOS ESPIRITOS DE LUZ NO PLANO ESPIRITUAL, QUE ELES TE ORIENTEM E GUIEM LHE DANDO O CONFORTO QUE VOCÊ MERECE "
Fica aqui a minha despedido especial a você e a minha humilde homengem.
De sua neta que não lhe compreendeu quando você quis ser compreendida, mas que entendeu a tempo suficiente que a errada era ela e assim fez o melhor que pode para lhe dar um pouco de crinho.
Com amor, fique bem "LANE"
Vamos conversar sobre doutrina espirita, nascimento, crescimento, renascimento e vida.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O farol
O farol
Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.
Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.
Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.
A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão, permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.
O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.
No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.
Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.
Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.
Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.
Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.
* * *
No mar das experiências em que nos encontramos, aprendamos a trabalhar e cooperar, sem desânimo.
Permaneçamos sempre a postos, prontos a estender as mãos a quem necessite. Poderá ser um amigo, um irmão ou simplesmente alguém a quem nunca vimos.
Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.
Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.
Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada, podemos oferecer o pão generoso para alguém.
Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.
Se não podemos resolver a questão do analfabetismo, podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.
Mais do que isso. Podemos nos interessar pelos filhos dos que nos servem, buscando saber se não lhes faltam cadernos e livros, para a continuidade dos estudos básicos.
Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com a claridade que possamos projetar, por mínima que seja.
Imitemos o farol em pleno mar. Aprendamos a fazer luz.
* * *
A maior glória da alma que deseja ser feliz é transformar-se em luz na estrada de alguém.
O raio de luz penetra a furna, levando claridade. Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.
Atinge a gota d'água e a transforma em um diamante finíssimo.
Viaja pelo ar e aquece as vidas.
Como a luz, podemos desfazer sombras nos corações e drenar pântanos nas almas. Podemos refazer esperanças e projetar alegrias.
Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor, beleza, harmonia e segurança.
Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 19 e 20, do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 17.01.2012.
"seja você o farol a iluminar a vida daqueles que precisam"
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